"Independência à mente!
O cair da noite na selva de pedras fez juntar-se em volta de simples mesas de bar, indivíduos com sede de satisfação.
A energia se concentra e flui através de portas que destrancam-se na medida em que frequências são sintonizadas por
seres perfeitamente defeituosos, dependentes de sentimentos de todas as ordens, as vésperas do dia que ironiza, por
sua simples existência, a independência de uma nação onde a música, muitas vezes, salva a pátria, ao exercer o papel
de despedaçar as mascaras que encobrem a existência das fronteiras sociais. Momentos onde a consciência focaliza a
transcendência, presente nos elogios ofensivos precedentes de risos que muitas vezes são incontroláveis, marcam as
vidas dos que observam os sinais e as lições que a natureza oferece. O controle sobre as decisões vêm da confiança no
poder do amor, que não se esgotará jamais, nem poderá ser medido ou tomado dentre as infinitas demonstrações que
o fazem existir. A mudança de ambientes contribuiu para mudanças sobre as atenções e as diferentes formas de expressar
os sentimentos aos quais subordina-se por condições puramente humanas. Em meio a desapressados passos, corpos
que abrigam almas vivas em busca de um destino incerto, locomovem-se em direção à consolação. O equilíbro sobre o
viver e o pensar marca com sincronia o compasso da trilha sonora tocada nos corações dos que insistem insaciavelmete
em tentar desvendar os mistérios dos mundos."
( Carlos Eduardo Moraes da Rosa )
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